situação tem se tornado insustentável para aqueles que buscam descanso, especialmente para famílias com membros enfermos ou idosos.
Moradores de Boca do Córrego, em Belmonte, têm manifestado crescente preocupação com a intensa poluição sonora causada por veículos equipados com "paredões" de som durante os finais de semana. A situação tem se tornado insustentável para aqueles que buscam descanso, especialmente para famílias com membros enfermos ou idosos.
Uma moradora, que cuida de seus pais acamados, relatou as dificuldades enfrentadas devido ao volume elevado e ao conteúdo inadequado das músicas reproduzidas. Ela destaca que, enquanto alguns participantes dessas atividades não percebem o incômodo, muitos residentes sofrem com o barulho excessivo e as chamadas "pornografias sonoras".
Em resposta a problemas semelhantes, a Prefeitura de Belmonte implementou recentemente um decreto visando combater a poluição sonora no município. De acordo com a nova regulamentação, está proibida a emissão de sons acima de 60 decibéis, medidos a dois metros da fonte sonora, em qualquer horário. Em áreas sensíveis, como hospitais e escolas, o limite é reduzido para 30 decibéis.
A poluição sonora é reconhecida como uma forma de poluição ambiental que afeta a saúde e o bem-estar da população. A legislação estadual também proíbe a emissão de ruídos que perturbem o sossego público.
Diante disso, os moradores da Boca do Córrego solicitam que as autoridades locais intensifiquem a fiscalização e a aplicação das leis vigentes para garantir o cumprimento das normas e assegurar o direito ao sossego e à qualidade de vida de toda a comunidade.
Da Redação CSFM