Uma tragédia abalou o Brasil e o Líbano no último sábado (2), quando a bebê brasileira Fátima Abbas, de aproximadamente 1 ano, foi morta em um ataque de míssil lançado pelas forças militares de Israel em Hadeth, região periférica de Beirute. O bombardeio fez com que a criança não resistisse aos ferimentos. O Ministério das Relações Exteriores do Brasil emitiu uma nota oficial, expressando condolências à família da vítima e reforçando sua condenação aos ataques aéreos israelenses contra áreas civis no Líbano.
O governo brasileiro também destacou que este foi o terceiro caso de morte de um cidadão brasileiro no contexto do conflito que afeta a região. Além de Fátima, os adolescentes Mirna Raef Nasser, de 16 anos, e Ali Kamal Abdallah, de 15 anos, também perderam a vida em bombardeios em solo libanês. O Itamaraty renovou seu apelo por um fim imediato às hostilidades, ressaltando os riscos que esses ataques representam para a população civil, especialmente crianças e jovens.
Desde o início de outubro, o governo brasileiro tem coordenado uma operação de repatriação, com apoio da Força Aérea Brasileira, para trazer os cidadãos brasileiros de volta ao país. A missão, que já repatriou mais de 2.000 pessoas, também tem levado ajuda humanitária ao Líbano, incluindo 27,3 toneladas de doações. Mais de 3.000 brasileiros se registraram para deixar o Líbano, entre eles a família de Fátima.
Da Redação