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1 11/06/2024 14:48

De acordo com o órgão, desde o acidente, o buraco causado pela mina passou a se auto preencher com sedimentos da lagoa e do solo e alcançou 90% de preenchimento. Porém , a área é monitorada ininterruptamente.

A Defesa Civil de Maceió afirmou, neste mês de junho, que não existe mais risco de colapso em nenhuma das 35 minas localizadas na cidade. Cerca de seis meses atrás, em dezembro de 2023, houve o rompimento parcial da mina 18 da Braskem o que causou a abertura de uma cratera sob a lagoa Mundaú. 

De acordo com o órgão, desde o acidente, o buraco causado pela mina passou a se auto preencher com sedimentos da lagoa e do solo e alcançou 90% de preenchimento.  “Não há movimentação abrupta que indique o risco iminente de colapso de nenhuma mina. A expectativa é que esse trabalho [de autopreenchimento] promova uma estabilização futura”, declarou Abelardo Nobre, coordenador da Defesa Civil de Maceió.

Cinco bairros da capital alagoana já foram afetados diretamente, desde 2018, com os efeitos da extração de sal-gema feita pela Braskem. Por causa da instabilidade no solo provocada pela atividade, foi preciso evacuar mais de 14 mil imóveis, cerca de 60 mil pessoas foram afetadas. A Defesa Civil de Maceió disse que toda a área dos bairros afetados é monitorada de forma ininterrupta.

Em 21 de maio desse ano, a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Braskem aprovou o relatório final do senador Rogério Carvalho (PT-SE), que previa o indiciamento de três empresas e de 11 pessoas pelo afundamento do solo na capital alagoana. 

 

 

 

* Metro1







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