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A disputa pela guarda de Léo, filho da cantora Marília Mendonça com o cantor Murilo Huff, voltou a ganhar destaque após a Justiça conceder, de forma provisória, a guarda unilateral ao pai. A decisão, tomada no fim de junho, tem gerado reações distintas das partes envolvidas e reacendido o debate sobre os direitos parentais e o melhor interesse da criança.
A defesa de Ruth Moreira, avó materna do menino, ingressou com um recurso contra a decisão judicial, alegando que a medida contrariou parecer do Ministério Público e foi tomada com base em argumentos frágeis. O advogado Robson Cunha afirmou que existem provas que podem alterar o rumo do processo e criticou a exposição do neto na imprensa. Segundo ele, o silêncio da avó é uma forma de proteção ao bem-estar da criança.
A decisão que concedeu a guarda a Murilo Huff teria sido motivada por supostas negligências atribuídas a Ruth Moreira, incluindo omissão de informações médicas ao pai e indícios de alienação parental. A Justiça também considerou o princípio da parentalidade natural, previsto no Código Civil e no Estatuto da Criança e do Adolescente, que estabelece prioridade aos pais biológicos na guarda dos filhos, salvo em casos excepcionais.
Murilo Huff, que já exercia a guarda compartilhada desde a morte de Marília Mendonça em 2021, afirma que sempre esteve presente na vida do filho e que enfrentava dificuldades para manter esse vínculo. A equipe jurídica do cantor reforça que a medida judicial está amparada em provas e visa garantir o bem-estar da criança, sem romper os laços afetivos com a família materna.
A disputa segue agora sob análise da Justiça, com o reexame do recurso apresentado pela defesa da avó. Enquanto isso, o debate sobre a centralidade da figura paterna, os limites da guarda por terceiros e o respeito ao direito da criança à convivência familiar seguem em pauta.
Redação: Vale FM
