Pacientes aguardam por meses, e até anos, por procedimentos médicos, muitos dos quais simples, mas que se tornam fatais devido à demora no atendimento.
A fila da regulação do Sistema Único de Saúde (SUS) na Bahia tem sido palco de inúmeras tragédias, evidenciando falhas graves na gestão da saúde do governador Jerônimo Rodrigues (PT). Pacientes aguardam por meses, e até anos, por procedimentos médicos, muitos dos quais simples, mas que se tornam fatais devido à demora no atendimento.
Entre janeiro e julho de 2022, por exemplo,198 pessoas morreram enquanto esperavam transferência para unidades hospitalares na Bahia. Esse número alarmante reflete a ineficiência do sistema de regulação e a urgência de reformas estruturais para garantir o direito básico à saúde dos baianos.
A situação é agravada por relatos de pacientes que aguardam por longos períodos para realizar procedimentos simples, como exames e consultas especializadas. Essa demora não apenas compromete a saúde dos indivíduos, mas também sobrecarrega o sistema com casos que poderiam ser tratados de forma preventiva.
Na educação, medidas como a "aprovação em massa" têm sido vistas como paliativas, mascarando problemas estruturais e prejudicando a qualidade do ensino. Já na infraestrutura, rodovias como a BA-001 e a BA-274 permanecem em condições precárias, dificultando o acesso a serviços essenciais e comprometendo a segurança dos usuários.
A crise na regulação do SUS é um reflexo de uma gestão que falha em atender às necessidades básicas da população e agora os baianos esperam que medidas concretas sejam tomadas para reverter esse cenário, afim de garantir um acesso eficiente e digno à saúde.
Da Redação CSFM