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1 18/01/2025 19:00

Incorporada ao SUS (Sistema Único de Saúde) em 2019 para o tratamento de diabetes tipo 1, a insulina de ação prolongada começará a ser disponibilizada aos pacientes em fevereiro deste ano, segundo o Ministério da Saúde.

Para ser incluída no SUS, uma terapia, medicamento ou tecnologia em saúde precisa da aprovação da Conitec (Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias). A insulina de ação prolongada recebeu parecer favorável para utilização no sistema público de saúde há seis anos.

Em nota, o Ministério da Saúde informou que a aquisição do medicamento enfrentou dificuldades devido à exigência, estabelecida no relatório de recomendação da Conitec, de que o custo fosse igual ou inferior ao da insulina NPH, já disponibilizada aos pacientes. Foram realizados dois pregões sem sucesso.

"Com o novo contrato firmado em dezembro de 2024, a distribuição na rede SUS está prevista para iniciar em fevereiro de 2025, dentro do prazo contratual de 60 dias. Ressalta-se que a logística de distribuição inclui o envio às secretarias estaduais de Saúde, responsáveis pelo repasse às unidades de dispensação para pacientes cadastrados", diz a pasta.

As insulinas análogas de ação prolongada possuem um efeito mais duradouro, liberando insulina de forma contínua ao longo do dia e da noite. No Brasil, aprovadas para uso pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), são: a glargina (nome comercial Lantus, Basaglar e Glargilin) e a degludeca (Tresiba).
 

 

 

 

 

 

 

Folha de S.Paulo







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